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Segunda-feira, 23 de Outubro de 2006
Portimonense-ESTORIL, 0-1: Sorte sorri aos canarinhos
A infelicidade de João Vítor – procurou desviar-se da bola, após cruzamento de David Caiado, mas acabou por fazer autogolo – deu um triunfo feliz ao Estoril, num jogo de fraco nível, sobretudo na segunda parte, pois nesse período os canarinhos preocuparam-se apenas em defender e o Portimonense não mostrou soluções no último terço do terreno.
Até ao golo, imperou algum equilíbrio, e a uma defesa apertada de Rui Correia (comemorou ontem o 39.º aniversário), após livre de Eriverton, respondeu o Estoril com um remate perigoso de Willian, parado por Nuno Ricardo. A vencer, o Estoril recuou as suas linhas e deu a iniciativa ao opositor, que teve algumas ocasiões para empatar: Rui Baião acertou na barra e, na recarga, João Vítor atirou ao lado, com a baliza à mercê; pouco depois, os dois jogadores participaram noutro lance muito perigoso: João Vítor cruzou e Rui Baião chegou ligeiramente atrasado para o desvio à boca da baliza.
Após o descanso, o Estoril surgiu ainda mais recuado e, ao longo da segunda parte, a estratégia dos canarinhos foi simples: pontapé para a frente e boa dose de antijogo (por 13 vezes apareceram jogadores caídos...), obrigando a inúmeras interrupções, com a complacência do árbitro. Ante um adversário remetido ao seu meio-campo, os locais sentiram grandes dificuldades e só por uma vez estiveram perto do golo no segundo tempo, num remate forte de Pintassilgo, sustido em dificuldade por Rui Correia. Sem espaços e sem imaginação, os locais usufruíram de esmagador domínio territorial, sem disso tirarem proveito, ante um opositor muito fechado.