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Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010
Paulo Ferreira renuncia à Seleção
Paulo Ferreira renunciou à Seleção portuguesa depois de ter vestido pela última vez a camisola das "quinas" no nulo diante da Costa do Marfim, a 15 de junho, no primeiro jogo do Mundial'2010.
Nessa última ocasião, o jogador do Chelsea jogou no seu lugar natural, à direita da defesa, mas, ao longo de parte da sua carreira, notabilizou-se por "desenrascar" a lateral esquerda da defesa da seleção portuguesa de futebol, antes da adaptação de Duda, primeiro, e de Fábio Coentrão, mais recentemente.
Aos 31 anos, com 62 internacionalizações "AA" e vários anos no topo do futebol europeu, entre FC Porto e Chelsea, Paulo Ferreira seguiu os exemplos de Deco, logo depois do Mundial2010, e Simão Sabrosa, na última semana, que também abandonaram a Seleção.
A decisão, segundo adiantou a Lusa, foi comunicada há algumas semanas ao selecionador Carlos Queiroz, tendo este tentado demovê-lo, sem êxito, tal como já aconteceu com Simão Sabrosa, segundo disse à Lusa uma fonte próxima do jogador do Chelsea.
Paulo Ferreira começou a carreira no Estoril-Praia, na segunda divisão, mas chamou a atenção de José Mourinho com duas boas épocas no Vitória de Setúbal, cidade natal do agora treinador do Real Madrid, que na altura o chamou para o FC Porto.
Sob as ordens do "special one", o tímido Paulo Ferreira deixou de ser médio e passou a lateral-direito, pois Mourinho quis explorar a sua atitude competitiva e um pulmão sem fim, de quem "nunca se cansa".
O FC Porto vencedor da Taça UEFA em 2003 e da Liga dos Campeões em 2004 contou também com o contributo de Paulo Ferreira, que acabou, naturalmente, por chegar à seleção.
Quando trocou o Dragão por Stamford Bridge, Mourinho levou Paulo Ferreira, tendo custado ao Chelsea 20 milhões de euros. Esta época, em quatro jogos oficiais, três deles para a Liga inglesa, o português foi titular em dois jogos, acabando por ser substituído, e foi suplente utilizado noutro.
Nome: PAULO Renato Rebocho FERREIRA.
Data de Nascimento: 18 janeiro de 1979 (31 anos).
Naturalidade: Cascais.
Clube: Chelsea (Inglaterra).
Posição: Lateral direito/esquerdo.
Percurso: Estoril (1997), Vitória de Setúbal (2000-2002), FC Porto (2002-2004) e Chelsea (desde 2004).
Internacionalizações/golos: 62/0.
Títulos mais importantes: Campeão de Portugal (2003 e 2004), Taça de Portugal (2003), Supertaça (2003 e 2004), Taça UEFA (2003), Liga dos Campeões (2004), campeão de Inglaterra (2005, 2006 e 2010), Taça de Inglaterra (2007 e 2009), Taça da Liga inglesa (2005 e 2007) e Supertaça de Inglaterra (2005 e 2009).
Sexta-feira, 13 de Agosto de 2010
Danilo Pereira
JOVENS PROMESSAS - DANILO PEREIRA
Para a geração nascida em 1991, esta época representa, no futebol, a passagem definitiva para o escalão sénior e o começo de um novo ciclo. Os sonhos de criança "vestem" finalmente roupa de homem. Sonhos esses nascidos em tantas e tão distintas partes do mundo, como em África, continente de contrastes. Um diamante de talento em estado puro, que aos poucos se vai deixando lapidar.
No mundo do futebol sempre se entendeu o continente africano como um filão por explorar, uma parte do planeta onde despontou um potencial atlético fora do vulgar. Se à força física for, finalmente, aliada uma competência mental que permita entender o futebol como um jogo e não como uma prova de resistência e superação física, então será cada vez mais comum vermos jogadores oriundos deste continente a pensar e a pegar nas rédeas do futebol das suas equipas.
Hoje cruzamos o globo rumo à Guiné-Bissau, terra natal de DANILO PEREIRA, jogador "todo-o-terreno" da equipa júnior benfiquista.
Da Guiné para o Arsenal…de Mem Martins
Nascido no continente africano, mais propriamente na Guiné-Bissau, foi bem cedo que rumou a Portugal e "assentou arraiais" em Mem Martins, no concelho de Sintra.
O gosto pelo desporto e pelo futebol nasceu bem cedo, sendo que, com apenas três anos, andava sempre rodeado de bolas e brincava com elas em todo o lado, eram o seu brinquedo, a sua prenda preferida. Assim foi, chegado a Portugal começou a pedir à mãe para jogar futebol e, aos 8 anos, ingressou num pequeno clube de Mem Martins – O Arsenal 72.
A viver com a mãe e os dois irmãos, foi através de um colega de escola que conheceu o pequeno clube, sendo que era o pai do amigo que os levava aos treinos. Assim começava o trajecto futebolístico do jovem jogador e cedo se destacaram as evidências físicas do atleta. A capacidade atlética era marcante para a idade e o gosto pelo desporto era abrangente, levando o jovem jogador a alargar os seus horizontes ao atletismo, modalidade que praticava na escola, participando em vários campeonatos escolares, regionais e tendo mesmo viajado até ao estrangeiro. O primeiro encontro com os títulos foi mesmo na pista de atletismo, conquistando algumas medalhas, incluindo uma de ouro.
Ganhava no atletismo os títulos que não ganhava no futebol, pois o modesto Arsenal de Mem Martins não lhe permitia esses voos, mas permitia-lhe evoluir, crescer e despertar a cobiça dos maiores emblemas nacionais.
Uma recusa ao Benfica para dar um passo de cada vez
Danilo, aos 12 anos, para além da assinalável estampa física e de capacidades motoras e atléticas capazes de impressionar, denotava já uma cultura futebolística, tranquilidade e capacidade de leitura de jogo amplamente reconhecidas. Foi assim que o Benfica tentou levar o jogador para a Luz.
A proposta apareceu mas a mudança não se efectivou. As dificuldades de deslocação, a incompatibilidade de horários com a escola e o facto do clube encarnado não ter na altura uma academia dificultavam a transferência do jovem jogador e a resposta seria negativa. Por muito aliciante que fosse, a mudança seria feita de forma gradual e seria dado um passo de cada vez. Foi assim que voltou aos treinos no Arsenal 72.
Pouco tempo depois outro convite apareceria e desta feita mais acessível e mais próximo de casa. O convite do Estoril Praia era visto com bons olhos e seria um passo seguro e em frente na carreira.
No clube da linha ganhou outra maturidade competitiva e encontrou a serenidade necessária para, na importante fase de transição na formação futebolística, afirmar-se dentro e fora de campo, revelando uma tranquilidade e segurança muito grandes. A adaptação às diferentes vertentes do jogo foi sendo cada vez mais assimilada e era com muita naturalidade que começava a despontar cada vez com mais intensidade o seu talento.
Cinco anos depois de ter chegado, integra a equipa de juvenis orientada pelo mister Vítor Barruncho e revela-se cada vez mais preponderante, afirmando-se como médio-centro. As exibições do jovem jogador despertavam a atenção de todos e foi assim, aos 16 anos, que apareceu o seu primeiro empresário – Bruno Meireles. Sabendo do potencial do atleta guineense foi tomada a decisão de dar definitivamente o salto, aparecendo novamente o nome do Benfica e desta vez a resposta seria outra.
A afirmação como futebolista de Águia e Quinas ao peito
Depois de gorada a primeira tentativa, o Sport Lisboa e Benfica acertava finalmente a transferência do jovem médio e este mudava-se para o Seixal, passando a ser residente no Caixa Futebol Campus.
Chegado ao emblema encarnado, a dimensão do clube e as exigências do escalão júnior não assustaram o recém-chegado jogador, que depressa mostrou sinais de uma rápida adaptação e uma vontade enorme de deixar a sua marca, mostrando definitivamente que mais do que um jovem com impressionantes capacidades atléticas, queria afirmar-se como jogador de futebol com a determinação para agarrar a qualquer oportunidade.
Integrado num plantel muito rico que contava com nomes como NÉLSON OLIVEIRA, Roderick Miranda, DAVID SIMÃO, LEANDRO PIMENTA, Lassana Camará, entre outros, foi uma das mais sólidas apostas do mister JOÃO ALVES, merecendo um claro destaque no final da prova. A sua rápida afirmação na equipa benfiquista foi penas a confirmação das capacidades do jovem médio que foi um dos elementos mais utilizados na equipa que disputou o campeonato nacional de juniores da época passada, que teve o desfecho que todos, por esta altura, bem sabemos.
Esta época, no último ano antes da passagem a sénior, e sendo um dos mais polivalentes jogadores às ordens de Diamantino Miranda, tem marcado presença habitual no onze encarnado que procura o título de campeão nacional de juniores, revelando uma enorme segurança para desempenhar várias tarefas. Tem deambulado por quase todas as posições do meio-campo, sendo, inclusive, uma opção válida como defesa-central, posição que desempenhou recentemente em Faro, tendo mesmo marcado um golo, o seu sexto no campeonato, revelando também bastante acerto na hora da finalização.
A qualidade e a regularidade das exibições do jovem jogador não têm passado despercebidas aos responsáveis do clube da Luz. Se na época passada realizou alguns treinos com o plantel principal, na presente temporada já foi chamado para representar a equipa às ordens de Jorge Jesus, tendo sido titular no jogo que a equipa encarnada disputou nos Açores a contar para o troféu de homenagem a Pedro Pauleta.
Com a transferência para o Benfica e a rápida ascensão de águia ao peito, foi com naturalidade que chegou às selecções jovens de Portugal, sendo uma presença regular na selecção Sub-19 orientada por Ilídio Vale. A capacidade de desempenhar várias posições com elevado grau de competência permitem-lhe ser uma aposta segura, abrindo-lhe assim boas perspectivas para, com base na segurança do seu trabalho, conquistar um lugar e o seu sonho de quinas ao peito.
O poder físico africano numa mentalidade ocidental
Desde cedo que as capacidades atléticas foram bem evidentes no jovem jogador, distanciando-o dos restantes, mas onde fica o físico sem a táctica e a técnica? Provavelmente cairia no esquecimento. A componente física é sem dúvida importante e uma mais valia, mas só a capacidade técnica e a disciplina táctica vão conseguir "domar" o potencial físico dando-lhe uma homogeneidade muito importante no futebol actual. À robustez física Danilo junta uma leitura das necessidades da equipa e do jogo acima da média, permitindo-lhe "respirar" no jogo com grande à vontade, mesmo em situações mais apertadas e nos quadros competitivos mais exigentes.
A lucidez táctica, uma enorme segurança e maturidade permitem-lhe desempenhar qualquer posição do meio-campo com grande qualidade, fazendo dele um médio completo, podendo actuar como médio de cobertura, de transição, ou mesmo actuar perto das faixas laterais. Ao poder físico alia uma grande inteligência nos confrontos individuais, conferindo-lhe uma capacidade de recuperação de bola muito grande. De processos simples e eficazes, revela uma capacidade técnica apreciável que lhe permite ocupar espaços com enorme à vontade e segurança, sabendo entender com grande facilidade todos os momentos e necessidades do jogo.
Sendo no meio-campo que se sente mais à vontade, pode recuar ao centro da defesa. A boa envergadura física garante-lhe uma boa presença, mesmo no jogo aéreo, que lhe confere muita segurança e tranquilidade. O carácter calmo e reservado fazem dele um jogador com uma postura muito correcta dentro de campo.
Sempre existiu algo de apaixonante no futebol africano, algo de desconhecido que transportou para "o mundo do futebol" tantos craques com capacidades de fazer crer que em África existe um diamante em bruto pronto para ser lapidado. Aos 18 anos Danilo Pereira tem o fulgor e a força física do continente africano mas a serenidade e a mentalidade de um jogador ocidental, pronto para do alto da sua torre de vigia passear classe e segurança pelo relvado de um campo de futebol.
Nome: Danilo Luís Hélio Pereira.
Data de nascimento: 09/09/1991 (18 anos).
Nacionalidade: Portuguesa.
Naturalidade: Guiné-Bissau.
Altura: 1,86.
Peso: 70 Quilogramas.
Posição: Médio.
Percurso: Arsenal 72 Desporto e Cultura, Grupo Desportivo Estoril Praia, Sport Lisboa e Benfica.
Clube actual: Sport Lisboa e Benfica.
Quinta-feira, 12 de Agosto de 2010
Fernando Santos ganha à Sérvia
Correu da melhor forma a estreia de Fernando Santos como selecionador grego, ao vencer por 1-0 a Sérvia, em Belgrado.
Um cabeceamento de Dimitrios Salpingidios, aos 45 minutos, depois de um cruzamento de Vasileios Torosidis, selou o triunfo dos helénicos, numa das poucas ocasiões que construíram na primeira parte.
Na segunda metade, a Sérvia foi mais perigosa e ameaçou fortemente o empate em duas ocasiões, mas os remates de Zoran Tosic (57 minutos) e do "gigante" Nikola Zigic (68) esbarraram nos "ferros" da baliza grega.
A Grécia está integrada no Grupo F de apuramento para o Europeu' 2012, juntamente com Croácia, Israel, Letónia, Geórgia e Malta.
Segunda-feira, 9 de Agosto de 2010
Taça da Liga: Estoril – Varzim, 1-1
O Estoril Praia empatou, a uma bola, com o Varzim, em jogo disputado na Amoreira, referente à primeira jornada do Grupo C, da primeira fase da Taça da Liga, de futebol.
A formação poveira, mais dominadora ao longo da primeira parte, acabaria por se adiantar no marcador aos 41 minutos, com Rui Martins a finalizar, de cabeça. O Estoril podia ter empatado ainda antes do intervalo, aos 44 minutos, quando Tony Taylor tem um bom remate de fora da área, mas vê a bola embater na trave da baliza varzinista.
Os canarinhos surgiram melhor no segundo tempo e começaram a chegar, mais vezes, com perigo junto da baliza contrária. Contudo, foi ainda o guarda-redes Cléber, com uma grande defesa, aos 70 minutos, a evitar o avolumar do marcador a favor dos forasteiros. Mas, o Estoril insistia no ataque e aos 80 minutos foi a vez de Luís Leal, acabado de entrar, desferir um bom remate à barra da baliza do Varzim.
E seria o mesmo Luís Leal, que entrou muito bem no jogo, a fazer uma assistência perfeita para Tony Taylor, que em boa posição fuzilou a baliza à guarda de Nuno Avelino, restabelecendo o empate (1-1), aos 80 minutos. Já em período de descontos, Tony Taylor teve ainda nos pés a oportunidade para dar a vitória à turma da Linha, mas falhou o remate, praticamente em cima da linha de golo.
“No cômputo geral foi um bom jogo. Podíamos ter chegado à vitória mas pelo que o Varzim fez na primeira parte, aceita-se o resultado. A equipa entrou ansiosa por ser o primeiro jogo diante dos seus adeptos, pois para alguns jogadores foi mesmo o primeiro jogo em Portugal. Espero, no próximo jogo, já com outras condições e mais soluções, possamos estar melhor e ganhar. Temos qualidade e equipa para lutar pela subida de divisão”, declarou, o técnico adjunto dos canarinhos, Luís Roquete.
O Estoril Praia treinado por Vinícios Eutrópio e neste jogo orientado do banco pelo técnico ajunto Luís Roquete, alinhou com: Cléber, Anderson Luís, Luiz Alberto, Lameirão, Tiago Costa (Marco Silva, 90+3’), João Coimbra, Luciano Bebé, Bryan Arguez (Nelsinho, 45’), Da Cunha, Tony Taylor e Alex Afonso (Luís Leal, 76’).
Na outra partida deste Grupo C, a Oliveirense bateu o Santa Clara, por 2-1, assumindo assim a liderança da série, com 3 pontos. Seguem-se Varzim e Estoril, com um ponto. Na segunda jornada da Taça da Liga, no próximo domingo, o Estoril Praia joga de novo na Amoreira, às 18 horas, desta feita, frente ao Santa Clara, dos Açores.
Sábado, 7 de Agosto de 2010
Taça de Cascais – XV Torneio de Futebol
A Câmara Municipal de Cascais promove entre 30 de Agosto e 5 de Setembro a 15.ª edição da Taça de Cascais, de futebol.
Participam no torneio as equipas do Cascais, Carcavelos, Malveira (Grupo A), Trajouce, Fontainhas, Talaíde e Tires (Grupo B).
Os jogos decorrem sempre às 20h45 em campo neutro e apenas a final terá lugar às 18 horas no estádio do Estoril Praia.
Calendário:Dia 30 de Agosto
Cascais – Carcavelos (campo das Fontainhas)
Fontainhas – Cascais (campo de Cascais)
Tires – Malveira (campo da Malveira)
Dia 1 de Setembro
Carcavelos – Malveira (campo das Fontainhas)
Trajouce – Talaíde (campo de Cascais)
Fontainhas – Tires (campo da Malveira)
Dia 3 de Setembro
Cascais – Malveira (campo das Fontainhas)
Trajouce – Tires (campo de Cascais)
Fontainhas – Talaíde (campo da Malveira)
Dia 5 de Setembro
Final: Vencedor Grupo A - Vencedor Grupo B (Estádio do Estoril) 18h00.