Os jogadores da selecção portuguesa de futebol de praia Alan e Madjer vão interromper os jogos de pé descalço nos areais, para disputarem os distritais de Santarém, com a camisola do Torres Novas.
“Eu costumo dizer que as estrelas estão no céu. Eu gosto de ser recebido com a humildade que eu tenho e nunca me vi como estrela, mas como uma mais-valia”, afirmou Madjer, após os primeiros contactos com a relva, depois de ter sido eleito três vezes melhor jogador do Mundial de futebol de praia.
Apresentados como potenciais “mais-valias” para o sector ofensivo do plantel, pelo treinador João Henriques, nenhum dos “reforços” enjeitou a hipóteses de aplicar algumas jogadas tradicionais da praia, como bolas paradas ou pontapés de saída, nos relvados e sintéticos ribatejanos.
“Se calhar, posso levantar e ele faz de primeira. Contando que a bola entre, seja pelo ar ou pelo chão, o que interessa é que seja golo”, admitiu Alan, sem que Madjer o contrariasse: “Levantar não digo, mas podem contar com uns tiros, uns pombos sem asas lá para dentro”.
No futebol de 11, Madjer, de 34 anos, fez a formação no Estoril-Praia e acumulou uma “experiência” de “dois dias” no Vitória de Guimarães, enquanto Alan, 35, jogou “há 13 anos” no Vitória do Recife.
“A única dificuldade que vou ter no início deve ficar a dever-se a ter estado parado durante bastante tempo e a estes primeiros tempos de habituação a esta superfície diferente e ao espaço, mas acho que quem sabe nunca esquece”, rematou Madjer, enquanto Alan destacou como maior adversidade “o ritmo de jogo”.
Ambos se manifestaram disponíveis para ajudar o Torres Novas, que, após 19 jornadas, ocupa o quarto lugar na 1.ª divisão distrital, a 14 pontos do líder Riachense.
“Já estou há um tempinho parado, mas quero matar saudades. Espero continuar o trabalho que têm feito, têm estado bem, estão em quarto, e agora quero subir ao primeiro lugar e subir de divisão”, disse Alan, antes de realizar o primeiro treino ao serviço dos torrejanos.
Sem esquecer a selecção de futebol de praia, para a qual o clube “tem de abrir uma excepção”, segundo Alan, os dois jogadores justificaram o ingresso com a vontade de implementar uma quarta escola de futebol no concelho de Torres Novas, depois de Sabugo, Arrentela e São João do Estoril.
Fernando Santos, técnico que orienta o PAOK de Salónica, na Grécia, foi eleito na 4.ª feira à noite o "Treinador da Década" do futebol grego. O português, agora com 55 anos, recebeu o prémio e não escondeu a satisfação pela distinção.
Parabéns Fernando Santos. Este grande técnico português começou a sua carreira no Estoril!
"Foi uma iniciativa organizada pela Liga de Futebol Grego em honra dos últimos 50 anos. Eu era um dos nomeados para treinador desta década e fui eleito. É o reconhecimento de um trabalho desenvolvido neste país desde que aqui cheguei, em 2001. Foi uma votação nacional e fico reconhecido. Este prémio representa a minha contribuição para a evolução do futebol grego e aumenta a minha responsabilidade nesse sentido daqui em diante", referiu o técnico que treina o PAOK, 3.º classificado da liga grega, com 43 pontos, os mesmos do Olympiacos (2.º) e a 6 do Panathinaikos (1.º).
Antes de iniciar o jogo as equipas cumpriram um minuto de silêncio em memória de "Joca"
Os meus links