O Estoril reagiu bem e a partir daí, pertenceram ao Estoril os melhores lances para golo. Os canarinhos Varela, André Cunha, Pedro Duarte e Dagil, estiveram perto de marcar mas o intervalo chegou sem mais nenhuma alteração.
No segundo tempo, o Estoril entrou determinado em resolver o jogo. Foi mais acutilante perante um adversário mais interessado em defender a magra vantagem. Aos 50 minutos, um grande lance de Dagil salvo em cima da linha de baliza, dava o primeiro sinal de alerta.
Um minuto depois (51’) Luís Carlos é castigado na área e Dorival transforma a grande penalidade fazendo o empate (1-1). Vinte minutos passados (71’) é a vez de Pedro Caravana ser impedido de continuar para a baliza, ele que saiu magoado do lance e teve de ser substituído. Novo castigo máximo a favorecer o Estoril, e que Dorival aproveitou para bisar na partida, fazendo, o 2-1 final.
“Assistimos a um jogo com uma equipa sempre a atacar e outra mais matreira à espera do erro adversário e que chegou à vantagem injustamente”, começou por afirmar o treinador canarinho, Tulipa, no final da partida. “Ao intervalo disse aos jogadores para manterem a ambição a crença e a mesma atitude que iam conseguir dar a volta a o jogo. Foi isso que aconteceu e eles estão todos de parabéns”, adiantou.
O treinador fez questão de dedicar a vitória aos simpatizantes canarinhos, mas também, de um modo especial, a dois jogadores do plantel: a David Caiado “pela infelicidade que teve esta semana” (a lesão afasta-o dos relvados por cerca de quatro meses), e ao guarda-redes Ernesto, “que é um bom profissional mas que esteve menos bem nos últimos jogos. Hoje não esteve no jogo por minha opção, mas é um jogador em quem continuo a confiar”, concluiu.
Tulipa fez alinhar os seguintes jogadores; de início: Bruno, Marco Silva, Miguel Oliveira, Dorival, Pedro Duarte, Celestino, Varela, Alexandre, Luís Carlos (Leandro, 70’), André Cunha (Pedro Caravana, 67’ – Marco Bicho, 87’) e Dagil. Suplentes: Ernesto, Dejan, Miguel Soares e Hugo Oliveira.