Um livre na esquerda, Evandro mais alto que a defesa do Estoril e um golo para que a festa fosse de arromba. O Rio Ave somou três pontos num lance aos 86' e, tendo em conta a hecatombe que a rádio relatava desde Barcelos e Vizela, dá para imaginar a alegria que invadiu o estádio. Para Evandro, não deverá haver palavras: de criticado passou a herói. Sentiu-se pela forma como festejou. Mas antes dos sorrisos, das bandeiras ao vento e aplausos, viram-se dificuldades e o golo estorilista pairou no início do segundo tempo. Com dois pesos pesados na frente - Dagil e Leandro - terá faltado um pouco de velocidade no ataque de Manuel Tulipa. O primeiro, por exemplo, após interceptar um mau atraso, chegou a ultrapassar o guardião Paiva, mas enquanto corria para a bola foi perdendo ângulo... e mandou para fora. João Eusébio recorreu ao banco, reconquistou o meio-campo e colheu frutos, depois de dois golos (aparentemente bem) anulados a Keita. O Estoril foi às cordas e, certamente, despediu-se da subida.
"Ainda não conquistámos nada. Temos de ter consciência que ainda faltam quatro jogos"
João Eusébio
Treinador do Rio Ave
"O Rio Ave tem experiência, jogadores maduros que resolvem o jogo"
Manuel Tulipa
treinador do Estoril
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